Na passada quarta-feira, todos os que lêem este blog e têm dois dedos de testa, deveriam ter estado presentes na minha aula de Psicologia.
Isto porquê?
O Joãozinho é a pessoas mais inoportuna de sempre. Faz comentários desligado da aula e comentários que, na maioria das vezes, não fazem qualquer sentido. A maior parte das vezes nem é por mal, é mesmo porque...pronto.
Foi isso mesmo que ele fez.
"Oh, 'sora...os gays sentem-se atraídos da mesma forma que nós somos?". "Como nós somos", como se toda a turma fosse hetero. João, às vezes penso mesmo que andas a regredir.
Deu-se um awkard silence em que a 'sora foi "Bom...".
Tenho que desde já dizer que a minha professora faz comentários homofóbicos desde o inicio do ano lectivo, portanto já sabia que boa coisa não vinha e que tinha que intervir.
"Claro que são, João!" Isto porque já me estava a irritar o facto de ele ter feito uma pergunta daquelas.
A professora não é a minha maior fã e não creio que ela tivesse apreciado a minha resposta.
"Sabes, João, há muita controvérsia..."
Houve muito enrolanço, entretanto.
O apanhado geral? A minha professora disse que ser gay era uma doença, era o que vinha nos blivros de Psicologia, uma condição, e também que os gays, a maioria, pelo menos, eram gays porque já tinham experimentado de tudo e não tinham mais por onde se lhe pegar.
Foi nesta altura que fiz facepalm mesmo em frente dela. Não me interessa que tenha sido má educação, ou que parecesse mal. Há coisas que simplesmente não se dizem, principalmente vindas de alguém como ela que nos está sempre a dar lições de boa educação. Também não consegui impedir os meus olhos de rolar.
"Não concordas comigo, Diana?"
"NÃO!"
Entretanto, tinha a Mel a olhar para trás e a chamar-lhe "homofóbica de merda".
Também mencionou o facto de os gays optarem por ser gays.
"NÃO É UMA OPÇÃO!"
E que a sociedade nao aceitava e por isso a maior parte não saía do armário nem para os pais.
"porque a sociedade não vê isto como algo que existe. É real!" E é por causa de pessoas como ela que temos a taxa de suicidio tão alta em adolescentes gays.
Ela é uma professora, devia saber melhor. Nunca deveria dizer que é uma opção, ou que já tinham experimentado de tudo, degradando a palavra gay, como se gay significasse promiscuo.
Nunca ninguém se lembra do casamento de 56 horas da Britney, dos affais do Tiger Woods, da pedofilia na religião. ?
O casamento gay ameaça a palavra família? Sendo assim não vejo o porquê do divórcio ser legal. Divórcio separa famílias. Mas acontecem, porque têm que acontecer, porque acaba o que quer que seja que os fez casar em primeiro lugar.
O lugar de um homem é com uma mulher? O lugar de um homem é onde ele se sente bem e amado.
O casamento gay, o amor gay, não interfere em nada com a vida dos heterossexuais e sinceramente, se eu vejo casais a enfiar a língua um no outro no meio da escola não vejo problema nenhum em ter dois rapazes, duas raparigas, de mão dada.
Na Carolina do Norte, há uns dias, a bill a fazvor do casamento gay não foi passado. Portanto, continuam a ser 8 os países em que casar com uma pessoas do mesmo sexo é legal, Portugal fazendo parte desse pequeno número (ORGULHEM-SE, apesar de termos um Presidente homofóbico). Digam-me se isto faz qualquer sentido. A política não deveria ter nada, absolutamente nada a ver com a vida privada das pessoas, não devia ter qualquer tipo de poder sobre nós. Assim como a religião não deveria ter qualquer influência na política.
Tanto a religião como a orientação sexual são da vida privada de cada um. Não vemos uma religião imposta a uma nação, obrigatoriamente. Como, ou por quem, as pessoas são atraídas não deve ser ditado por uma Lei.
No final das contas, a professora contínua a odiar-me, a achar-me maluca por ser vegetariana e agora acha-me lésbica porque não respondi à pergunta de uma colega quando perguntou ao meu grupo se alguma de nós era, ou não, lésbica. Até lhe respondia, mas ia dar o gostinho à 'sora de achar me achar straight, so fuck off. Para cusca já basta a minha avó.
I'm a little fucked up, vegetarian lesbo.
E tenho dito.
De certeza que era um gay que andava lá no aqueduto a injetar-se. se não era gay, irá ser, afinal já exprimentou de tudo!
ResponderEliminarEu acho que ela é lésbica, mas como nunca ninguém a quis reprimiu esse doença que tinha dentro dela! Coitada, ela não bate bem...
E a Mel não diz essas coisas na iaula! Nem insulta a professora, vamos lá ver o que andas para aí a dizer!
ahahaha, headshot mel, headshot!
ResponderEliminarbuahahaha
ResponderEliminarMEL
STOP
IT!